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Publicada por
Filipe heitor
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Se você costuma usar um nome diferente do seu de batismo, geralmente não há problema em incluir esse nome no currículo. Você pode escolher entre colocar o nome que você prefere entre parênteses, usá-lo no lugar do nome de batismo ou mencioná-lo na entrevista pessoalmente. Seja lá o que decidir, use o mesmo nome no currículo inteiro em vez de ficar mudando o tempo todo, para estabelecer uma identidade profissional estável.
editarPassos
editarExibindo o seu apelido de uma forma apropriada
- Coloque o apelido ou nome que você mais usa no lugar do nome legal. Se as pessoas sempre chamam você pelo apelido, nome social ou outro nome que não o de batismo, não tem problema algum colocá-lo no lugar do nome com o qual você foi registrado em cartório. Por exemplo, você pode colocar “Enzo” no lugar de Lorenzo ou “Carol” no lugar de “Caroline”.[1]
- Usar uma versão mais curta do nome pode até destacá-lo para o pessoal do RH —“Pedro de Castro” soa melhor que “Pedro Joaquim Silva de Castro.”[2]
- Você pode fazer o mesmo se costuma usar o nome do meio, mas talvez seja melhor omitir o primeiro nome nesse caso, para não confundir.
- Coloque apelidos casuais entre aspas ou parênteses. Se as pessoas usam seu nome de batismo e o apelido, você pode incluir os dois nomes. Se o seu nome é “Caroline” mas as pessoas costumam chamar você de “Carol”, inclua isso depois do nome completo.[3]
- Escrever dessa forma fica melhor se o apelido for uma versão curta do seu nome, como “Alex”, por exemplo.
- Você também pode colocar o apelido depois do nome se ele não tiver relação com o seu nome de batismo.
- Use o apelido como uma alternativa se o seu nome for difícil de pronunciar no local onde você está. Talvez seu nome de batismo seja difícil para as pessoas pronunciarem direito se você está em outro país, por exemplo. Entretanto, se um profissional de recursos humanos for pesquisar seu nome e só houver um apelido, pode ser problemático. O seu currículo é o lugar perfeito para colocar um novo pseudônimo, já que haverá registros nele e ficará mais oficial.[4]
- “André” é mais fácil de pronunciar que “Ata-ur-Rahman” se a pessoa não estiver acostumada com nomes arábicos, e “Júlia” é mais fácil de falar que “Xiuying”.
- Alguns nomes asiáticos, russos, tchecos e etc. são difíceis de pronunciar em outros países e você pode registrar um apelido ou nome no país onde está. É importante deixar isso registrado com as autoridades para não haver confusão.
- A decisão de usar um apelido no lugar do nome de batismo é sua. Da mesma forma, não há problema algum em usar o nome que os seus pais ou responsáveis deram a você, mesmo que seja difícil de pronunciar.
- Encurte o nome colocando iniciais como uma estratégia para evitar preconceitos. Infelizmente, a discriminação no ambiente de trabalho é uma realidade e o maior obstáculo muitas vezes é conseguir ser chamado para uma entrevista. Mesmo que seja ilegal em muitos países, a desclassificação por conta do nome acontece (seja intencional ou não). Se você é mulher, minoria, idoso ou qualquer outra classe discriminada, abreviar seu nome legal pode ser usado para evitar esse tipo de problema. A ideia é não deixar claro o seu gênero, nacionalidade ou idade ao ler o currículo.[5]
- Se estiver preocupada em ser desclassificada só por ser mulher, por exemplo, abrevie seu nome como se fosse uma escritora. Coloque “R. Souza de Campos” em vez de “Regina Souza de Campos” para não exibir o gênero até a hora da entrevista.
- Pode ser feito o mesmo no caso de nomes que indicam etnia. Por exemplo, “Ángel Castaneda Martín” pode virar “A.C. Martin.”
- Forneça seu nome social caso você seja transgênero. Como cidadão trans, geralmente existe a liberdade de usar o nome social que você escolheu no lugar do primeiro nome de batismo. Algumas pessoas trans preferem colocar o nome de cartório primeiro e depois informar o social entre parênteses, como Carlos (Amanda) Oliveira Reis.
- Em alguns casos é necessário informar o nome legal ao preencher candidaturas, formulários e outros documentos legais.
- Use o apelido pessoalmente ao se comunicar com o empregador em potencial. Informe o nome legal no currículo e diga que você prefere ser chamado por outro nome quando estiver conversando com o entrevistador. Essa é a opção mais prática para manter as informações no currículo estritamente profissionais.[6]
- Um ponto negativo de usar essa estratégia é que pode ser difícil para os colegas de trabalho memorizarem o nome que você prefere depois de ouvirem o nome que está no currículo.
editarMantendo um ar profissional
- Decida se o apelido é apropriado para o trabalho. Antes de colocar o apelido no currículo, pense em como a pessoa que está fazendo a seleção vai absorver a informação. Se você apresentar a imagem errada logo de cara, pode arruinar suas chances de conseguir um trabalho que talvez poderia conseguir se não incluísse o apelido.[7]
- Certos apelidos são mais adequados para alguns tipos de ambientes de trabalho que outros. Se você é massagista em um SPA, não tem problema ser chamada de “Vênus”, mas o mesmo apelido não funciona em uma empresa de consultoria financeira.
- Evite colocar apelidos ofensivos ou casuais demais no currículo. Se o apelido não for conectado ao nome de batismo, talvez o currículo não seja o melhor lugar para exibi-lo. Isso se aplica a qualquer expressão que não seja um nome de verdade. Muitos empregadores vão pensar duas vezes antes de contratar alguém que se chama de “Esponja” ou “Gafanhoto”.
- Se você tem apego com um apelido, peça para os seus colegas chamarem você assim em particular para não estragar sua chance de ser contratado.
- A exceção é quando você é famoso por determinado apelido, como é o caso de pessoas do ramo do entretenimento, dos esportes e pessoas que têm nomes artísticos diferentes.
- Use o mesmo nome no currículo inteiro. Independentemente do nome que você usar, é importante seguir com o mesmo no documento inteiro. Colocar “Roberto” e depois usar “Beto” em outra parte pode confundir a pessoa que está analisando seu currículo. O pior de tudo é que deixa o documento parecendo desorganizado.[8]
- Geralmente a melhor opção é colocar o nome pelo qual você costuma atender.
- Use o nome legal em documentos formais. O currículo não é um documento legal, mas candidaturas, contratos e formulários de informações dos empregados são. Sempre que for preencher qualquer tipo de papelada de contratação, sempre coloque o nome completo do mesmo jeito que aparece na sua certidão de nascimento e RG. Dessa forma não haverá nenhum problema com relação à sua identidade.[9]
- Alguns formulários de contratação dão a opção de incluir o nome social, nome de uso ou apelido.
- Se você colocar o nome errado em um documento requerido pelo empregador, pode acabar sofrendo consequências inesperadas, como o envio de documentos importantes para outra pessoa.
editarDicas
- O currículo nada mais é que uma forma de fazer propaganda pessoal para os empregadores, o que significa que não existe uma regra que proíba o uso de apelidos.
- Em muitos casos, usar um apelido ambíguo é uma boa estratégia para se poupar da discriminação por parte do empregador.
editarAvisos
- Nunca coloque um apelido vulgar, pejorativo ou que inclua um insulto.
- Mesmo que você possa exibir seu apelido no currículo em situações normais, informar um nome falso para esconder a identidade ou se passar por outra pessoa é considerado crime.
editarReferências
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