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Publicada por
Filipe heitor
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De vez em quando, precisamos pedir conselhos, seja para procurar emprego, melhorar a relação com o namorado, lidar com o bullying ou descobrir que atitude tomar quanto à primeira paixão; essas são apenas algumas das circunstâncias que podem fazê-lo pedir uma segunda opinião. Buscar ajuda através da escrita é diferente do que fazê-lo cara-a-cara, pois você precisa pensar antecipadamente e com cuidado, dar toda a informação necessária sobre a situação e fazer perguntas apropriadas.
editarPassos
editarEscrevendo a carta
- Apresente-se. Caso a pessoa não o conheça, inclua um pequeno parágrafo de apresentação no começo da folha, após a saudação; adicione um pouco de informação sobre quem você é e porque está escrevendo.[1]
- Para um colunista que dá conselhos parentais, por exemplo, escreva: “Meu nome é Ana Clara dos Santos, tenho 36 anos e duas filhas”. Não envolva o seu emprego, a menos que vá perguntar como criar os filhos trabalhando em tempo integral.
- Além disso, caso o destinatário não o conheça, diga como o encontrou. Por exemplo: “Meu amigo [nome dele] o indicou e disse que pode me ajudar”.
- Explique o motivo de estar escrevendo. Após se introduzir (se necessário), vá direto ao ponto e explique porque está escrevendo a carta. Há muitas formas de ser educado, como:[2]
- ”Estou escrevendo para perguntar se você pode me ajudar com...”;
- ”Eu apreciaria se você pudesse me aconselhar sobre...”;
- ”Estou escrevendo para pedir seus conselhos”;
- ”Fico pensando se você poderia me ajudar com um problema”.
- Especifique quais conselhos deseja. Escolha três ou cinco perguntas que quer ver respondidas e anote-as. Não escreva uma lista gigante de perguntas difíceis que demorariam horas para serem respondidas: quanto mais curta e direta, melhores são as chances da carta ser respondida.[3]
- Explique brevemente porque precisa de ajuda. Caso esteja pedindo ajuda com um problema ou situação que tentou (mas não conseguiu) resolver sozinho, escreva quais foram as táticas usadas e porque pareceram não funcionar.[4]
- Assim, o conselheiro verá que você não é preguiçoso, e precisa mesmo de ajuda. Além do mais, economiza tempo e esforço: ele não vai sugerir algo que já foi tentado.
- Por exemplo, ao pedir dicas sobre como lidar com o bullying na escola, escreva: “Há um grande problema com bullies na minha escola. O que devo fazer quando estiverem me provocando? Como posso defender alguém que está sofrendo bullying, e o que posso fazer para que isso aconteça com menor frequência?".
- Seja breve. É menos provável que você obtenha resposta se escrever uma carta muito longa e detalhada, pois ela demorará muito para ser lida, compreendida e respondida; ela, inclusive, precisará ser mais longa para abordar tudo o que foi perguntado. As chances de ser respondido aumentam se a carta for breve, ainda mais se for endereçada a alguém bem conhecido.[5]
- Uma regra geral é limitar-se a 400 palavras; é o suficiente para você se apresentar e fazer as perguntas sem exagerar.
- Inclua observações finais. Ao final da folha, inclua um “Obrigado desde já!” e algumas formas de ser contatado, caso o destinatário queira conversar sobre o assunto. Mostrar gratidão é essencial aqui, considerando que a pessoa não precisa ajudá-lo; agradeça-a por separar um pouco de tempo para ler sobre os seus problemas.
- Escreva algo como: “Obrigado pelo seu tempo e atenção. Sei que é uma pessoa ocupada, e qualquer conselho que possa me dar será de grande valia; e caso me sirva de ajuda, eu ficaria feliz em conversarmos pelo telefone ou enquanto tomamos um café em algum lugar. As minhas informações de contato estão ao fim da carta.”
editarFormatando a carta
- Inclua uma saudação. É o que você escreve no começo da carta para avisar ao leitor que ele é o destinatário. Ao escrever para alguém que não conhece, seja formal; para alguém que conhece bem, não tanto. Só não seja muito casual, pois a educação é importante.[6]
- Para alguém que não conhece, escreva algo como: “Caro sr. [sobrenome da pessoa]”; já em uma carta menos formal, use simplesmente um “Caro [primeiro nome do conhecido]. Sempre comece com “Caro”.
- Inclua uma despedida. Esta é a parte da carta em que você diz desejar bem ao destinatário e termina escrevendo o próprio nome. Caso esteja manuscrevendo, imprima o nome um pouco abaixo da despedida, e assine no espaço entre um e outro. Pode-se fazer o mesmo digitando; basta dar “Enter” algumas vezes após a despedida para se obter o espaço necessário.
- Algumas despedidas comuns são: “Grato”, “Agradecido”, “Cordialmente”, “Atenciosamente” ou um simples “Abraços”.
- Inclua informações de contato. Ao fim da carta, após o nome, coloque o seu telefone, endereço de e-mail ou qualquer outra forma de contatar você. O número de telefone e endereço de e-mail são os mais comuns de se informar. Ao esperar uma resposta por carta, escreva (caprichosa e legivelmente) o nome e endereço do destinatário no lado de fora do envelope.
- Há mais chances de ser respondido via correios se colocar um envelope já endereçado a você e estampado junto com a outra carta. Assim, o conselheiro só precisa escrever a resposta, fechar o envelope e enviar a carta.
editarEscolhendo o destinatário
- Faça uma lista de pessoas que podem ajudar. Caso queira dicas sobre um assunto específico, liste pessoas que possuam experiência e conhecimento em tal área: para problemas de saúde, você pode contatar um médico ou enfermeira que conheça.
- Caso queira conselhos sobre como se tornar um escritor, liste outros escritores, agentes e editores para quem você poderia mandar uma carta.
- Inclua o nome de conhecidos, assim como de desconhecidos: ex-professores, antigos chefes ou colegas de turma, pessoas bem conhecidas do campo em que está tendo dificuldade, ou mesmo colunistas.
- Não se esqueça dos parentes. Certas pessoas, como os seus avós, têm muita experiência de vida, sendo bem-qualificados aconselhar os outros. Pense em todos os familiares, um a um, se não estiver conseguindo pensar em ninguém de fora.
- Embora você possa escrever para gente famosa, as chances de receber uma resposta são menores. Caso consiga uma, ela muito provavelmente não será escrita pela pessoa em questão: uma carta direcionada ao presidente do Brasil muito provavelmente será respondida por um empregado de relações públicas ou um estagiário qualquer. Além do mais, a resposta será genérica e não abordará as perguntas feitas e necessidades de forma específica.
- Identifique o que espera ao pedir conselhos. Antes de decidir para quem escrever, você precisa entender o que espera conseguir com isso: precisa mesmo de ajuda ou é tudo apenas uma forma de conhecer gente de uma certa área e criar contatos?
- Um conselheiro poderá apresentar você a outros e passar o contato de recursos ou pessoas específicas; ou ensiná-lo a fazer algo; ou simplesmente responder a sua carta.
- Algumas pessoas da lista terão mais contatos e meios de ajudar você do que outros. Para conselhos e nada mais, escreva para algum conhecido ou para uma coluna especializada.
- Pesquise o histórico dos possíveis conselheiros. Isso só é necessário para os que não conhece: pesquise a história de vida deles e descubra se poderão mesmo ajudar.
- Ao procurar por dicas sobre relacionamentos, por exemplo, veja se o destinatário possui instrução ou experiência em lidar com casais.
- Tal pesquisa impede que você perca tempo com gente que não vai ajudar. Pedir a ajuda de uma coluna de conselhos parece ser uma boa ideia, mas cada colunista se especializa em uma área diferente: alguns são melhores com relacionamentos; outros, em como fazer coisas sozinhos; outros, ainda, podem dar dicas práticas.
- Pense em motivos para a pessoa ajudar. O trabalho de um orientador, por exemplo, é aconselhar os que buscam ajuda; já outras pessoas podem não estar tão acostumadas a fazê-lo diariamente. Pense no porque a pessoa deve estar disposta a ajudar, e o que você pode fazer para compensá-la: apele para a vontade de ajudar dela (uma boa ação leva à outra, e à outra, e assim vai) ou ofereça uma troca de serviços.[7]
- Para um conhecido, escreva: “Sei que não trabalha dando conselhos, mas eu acredito que você é a melhor pessoa para me ajudar. Eu poderia cozinhar um pouco de comida caseira para você, em troca pelo seu tempo.”
- Caso não conheça a pessoa, ofereça compensação financeira pelo tempo dela, se tiver condições.
editarDicas
- Escreva o nome e endereço corretos no envelope se pretende usar correio tradicional; caso espere uma resposta, lembre-se de incluir o próprio nome e endereço, além uma pequena quantia para que o destinatário pague a taxa de envio.
- Capriche na letra! Uma carta ilegível dificilmente será respondida. Considere passá-la para o Microsoft Word para garantir que está tudo perfeito.
- Para enviar uma carta via e-mail, proceda como se fosse enviá-la pelo correio.
editarAvisos
- Entenda que, em muitos casos, você não será respondido, ainda mais se escrever para alguém famoso ou para um colunista que recebe centenas de outras cartas iguais à sua por dia.
editarFontes e Citações
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